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sexta-feira, 31 de outubro de 2014
A Conversão Opera Mudanças.
O Espírito do
Senhor se apossará de ti, ... e tu serás mudado em outro homem. ... Sucedeu,
pois, que, virando-se ele para despedir-se de Samuel, Deus lhe mudou o coração.
I Samuel. 10:6 e 9.
Com a idade de 29 anos, Charles Grandison Finney era um advogado
promissor no Estado de Nova Iorque.
Os pastores que haviam tentado
despertar-lhe o interesse pelo cristianismo desistiram, concluindo que ele
estava além das esperanças - era um "caso perdido", alegavam.
Até
1821, Finney nunca havia possuído uma Bíblia, mas a fim de tornar mais completa
a sua coleção de livros, adquiriu uma para a sua biblioteca.
Mas fez mais do
que isso. Começou a ler o Livro.
Ao contrário de Saul, que experimentou uma
conversão instantânea, Finney começou gradualmente a transferir seu interesse,
dos Comentários de Blackwood para a Bíblia.
Finney converteu-se, despediu-se de
seus clientes e contou a seus colegas advogados que havia recebido "uma
procuração do Senhor Jesus Cristo para pleitear a Sua causa".
Durante os
anos que se seguiram, Finney experimentou um sucesso fenomenal como
evangelista, tanto na América como na Inglaterra.
Em 1834, estabeleceu o
Tabernáculo Broadway, na cidade de Nova Iorque, e mais tarde se tornou o
segundo diretor do Colégio Oberlin.
Sua vida foi de uma dedicação sempre
crescente ao Senhor.
E tudo isso aconteceu porque um "livro de
consulta" lhe foi parar na biblioteca e posteriormente no coração.
Pare Pense.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
A Força do Perdão.
Um certo
beduíno estava dentro da sua tenda ao sol da Palestina quando entrou correndo
um garoto adolescente, que se refugiou atrás dele, chorando e grunhindo.
Logo em
seguida chegou uma turba alvoroçada, empunhando cacetes e facas.
Abriram a
portinha da tenda e disseram ao beduíno: "Dá-nos este menino porque ele é
um assassino".
O beduíno
respondeu: "Mas há uma lei entre nós que diz que quando um assassino se
refugia numa tenda e o dono da tenda lhe der abrigo e guarida, ele está
absolvido. Eu me compadeci deste garoto, quero perdoar-lhe".
E o garoto
tremia...
Mas eles
disseram: "Você quer perdoá-lo porque não sabe o que ele fez e nem a quem
matou".
O beduíno
falou: "Não importa, eu quero perdoá-lo".
Os homens
então afirmaram: "Ele matou seu filho. Vá ver o corpo dele sangrando na
areia ali fora".
O beduíno
caiu num profundo silêncio, depois, enxugando as lágrimas, disse: "Então
eu vou criá-lo como se fosse o meu filho a quem ele matou".
Este é o
padrão do perdão divino para nós.
Pare e Pense
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
A ÁGUIA PODE TORNAR-SE GALINHA?
Uma antiga
lenda índia, diz-nos que um dia um homem achou um ovo de águia e que o depositou
num ninho de "galinhas do campo" para crescer com elas.
Toda a sua
vida, a águia fez o que uma galinha faz normalmente.
Procurava na
terra os insetos e comida.
Cacarejava como uma galinha.
Voava só
alguns metros, e era uma nuvem de penas.
De toda a
maneira e assim que voam as galinhas.
Os anos
passaram.
E a águia
envelheceu.
Um dia, ela
viu um magnifico pássaro a voar no céu sem nuvens.
Levantava-se
com estilo, com a magnitude das suas asas.
"Que
belo pássaro!" diz a águia aos vizinhos.
O que é?
"É uma
águia, o rei dos pássaros", diz a galinha.
Mas não vale
a pena pensares nisso.
Nunca serás
uma águia.
Assim ficou a
águia, e não voltou a pensar duas vezes.
Morreu a
pensar que era uma galinha.
Pare e Pense.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Pedra no Caminho.
Em tempos bem
antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada.
Então, ele se
escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do
caminho.
Alguns
mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram
a volta pela pedra.
Alguns até
esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas mas
nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente,
passa um camponês com uma boa carga de vegetais.
Ao se
aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha
dali.
Após muita
força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.
Ele, então,
voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local
onde estava a pedra.
A bolsa
continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro
era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês
aprendeu o que muitos de nós nunca entendeu: "Todo obstáculo contêm uma
oportunidade para melhorarmos nossa condição".
Muitas vezes
desviamo-nos do nosso caminho para não encarar a realidade pela sua dificuldade
e com isso não só passamos o problema para outros por não termos assumido a
nossa parte da responsabilidade, como também podemos estar nos privando de
muitas coisas boas, no mínimo a satisfação de ter realizado um grande feito.
Pense duas
vezes.
Pare e Pense.
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
A Cobra, a Hiena e o Pavão!
Havia num
certo lugar uma comunidade composta de várias espécies de aves.
Todos viviam
em harmonia.
Os patinhos e
os marrecos nadavam todas as manhãs no lago, acompanhados dos cisnes e os
gansos.
As galinhas e
as peruas dividiam a tarefa de levar os filhotes para a escola, enquanto os
papagaios e as maritacas faziam a festa nas árvores, avisando sempre que algum estranho
se aproximava.
Certo dia,
uma cobra e uma hiena estavam andando por ali, quando, de repente, viram o
pavão.
Ao ver os
dois, imediatamente o pavão exibiu seu belo leque de penas coloridas.
A hiena
passou imediatamente a rir do pavão, enquanto a cobra lhe disse: - Você é muito
exibido.
É só ver
alguém que logo fica todo cheio de orgulho.
- Do que você
está falando?
Eu não sou
orgulhoso não.
Apenas estou
me espreguiçando...
- Que
espreguiçando que nada.
Eu conheço
você muito bem.
Todo mundo
por aqui sabe que você não pode ver alguém que logo fica todo assanhado.
- Espere um
pouco.
Você está
sendo maldosa comigo.
Eu nunca fiz
isso.
E, além do
mais, o que é bonito tem que ser mostrado mesmo? disse o pavão já um tanto
irritado.
- Viu só. E
depois diz que não é exibido.
Quem lhe
disse que este seu penacho é bonito?
Só porque é
um pouco colorido?
Bem que a
dona gansa disse que você era metido.
- A dona
gansa disse isso? Que fingida.
Ela sempre
disse que me achava muito bonito.
- Que nada...
ela é falsa.
Todos os dias
ela se reúne com a dona cisne e com a dona perua para falarem mal de você.
Disseram até
que já viram sua esposa paquerando o marreco que vive lá no lago.
- Que
infâmia.
Minha esposa
sempre foi fiel a mim.
Ninguém pode
falar nada dela? disse irritado o pavão.
A hiena, que
a tudo presenciava, continuava rindo sarcasticamente.
Vendo que
podia tirar algum proveito da situação, logo entrou na conversa.
- Olha seu
pavão, eu penso que a coisa está realmente feia para o seu lado.
Eu não queria
magoá-lo, mas a verdade é que ninguém gosta do senhor por aqui.
Todos o olham
com desprezo.
O galo disse
dia desses que está até com medo de que o senhor queira ocupar o lugar dele,
cantando para nos despertar pela manhã.
- Mas quem
disse que eu quero cantar?
Eu nem pio
direito?
- É? disse a
hiena? mas disseram que o senhor até foi fazer aula de canto para ocupar o
lugar do galo velho.
A maritaca e
o papagaio estão pensando em convocar uma assembleia da bicharada para tratar
do assunto.
E, não
querendo fazer fofoca, o senhor nem sabe o quanto o papagaio tem falado mal do
senhor.
Irritado com
tudo o que ouviu, imediatamente o pavão correu até onde estavam as outras aves.
Foi logo
dando bicadas no galo, no marreco e no papagaio.
Por outro
lado, sua esposa foi tirar satisfação com a dona gansa, com dona cisne e com a
perua.
Em poucos
minutos, só se via penas voando para todos os lados.
Enquanto
isso, a cobra e a hiena estavam de longe, assistindo a cena e rindo sem parar.
No final do
dia, muitas aves estavam machucadas.
Algumas
tiveram que se mudar de lugar devido à confusão.
Outras
ficaram morando por ali mesmo, mas sem conversarem umas com as outras.
Os filhotes,
que culpa alguma tinham no assunto, foram proibidos de conversar com as outras
espécies na escola e de brincarem juntos.
E o pavão, ficou
sem sua bela cauda, que foi arrancada durante a briga e sem a esposa, que o
abandonou, levando consigo os filhos, pelo fato de seu esposo ter acreditado
nas fofocas.
Já a cobra e
a hiena continuaram sendo amigas, até o dia em que a cobra picou a hiena, que mesmo
morrendo, continuou mantendo seu sorriso mórbido.
E a cobra
seguiu seu caminho, solitária e rastejando-se, até encontrar outra comunidade onde
pudesse destilar novamente seu veneno.
Pare e Pense.
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
A Casa Queimada.
Um certo homem saiu em uma viagem de avião.
Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria.
Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.
Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água.
Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.
Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte.
Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas.
Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele.
Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção.
Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes.
Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.
Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada.
Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos: - Deus!
Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo?
O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar por completo.
Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?
Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo: - Vamos rapaz?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo: - Vamos rapaz, nós viemos te buscar...
- Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?
- Ora, amigo!
Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro.
O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante.
Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos.
MORAL DA HISTÓRIA
- Quantas vezes nossa "casa se queima" e nós gritamos como aquele homem gritou?
Em Romanos 8,28 lemos que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.
Às vezes, é muito difícil aceitar isto, mas é assim mesmo.
É preciso crer e confiar!
Pare e Pense.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
A Águia e a Galinha
História contada por James Aggrey, político e educador em Gana, numa reunião de lideranças populares, que discutiam os caminhos de libertação do domínio colonial inglês.
“Era uma vez
um camponês que foi à floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo cativo em
sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Colocou-o no galinheiro junto
com as galinhas. Comia milho e rações próprias para galinhas. Embora a águia
fosse a rainha de todos os pássaros”.
Depois de
cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista.
De fato –
disse o camponês.
É águia.
Mas eu criei
como galinha.
Ela não é
mais uma águia.
Transformou-se
em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão.
Não –
retrucou o naturalista.
Ela é e será
sempre uma águia.
Pois tem um
coração de águia.
Este coração
fará um dia voar às alturas.
Não, não –
insistiu o camponês.
Ela virou
galinha e jamais voará como águia.
Então
decidiram fazer uma prova.
A águia
pousou sobre o braço estendido do naturalista.
Olhava
distraidamente ao redor.
Viu as galinhas
lá embaixo, ciscando grãos.
E pulou para
junto delas.
O camponês
comentou: - Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!
Não – tornou
a insistir o naturalista.
Ela é uma
águia.
E uma águia
será sempre uma águia.
Vamos
experimentar novamente amanhã.
No dia
seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa.
Sussurrou-lhe:
- Águia, já que você é uma águia, abra suas asas e voe!
Mas quando a
águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto
delas.
O camponês
sorriu e voltou à carga: - Eu lhe havia dito, ela virou galinha!
Não –
respondeu firmemente o naturalista.
Ela é águia,
possuirá sempre um coração de águia.
Vamos
experimentar ainda uma última vez.
Amanhã a
farei voar.
No dia
seguinte, o naturalista e o camponês levantaram cedo.
Pegaram a
águia, levaram-na para fora da
cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha.
O sol
nascente dourava os picos das montanhas.
O naturalista
ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe: - Águia, já que você é uma águia, já que você
pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!
A águia olhou
ao redor.
Tremia como
se experimentasse nova vida.
Então o naturalista
segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem
encher seda claridade solar e da vastidão do horizonte.
E começou a
voar, a voar para o alto, a voar cada vez para mais alto.
Voou...
voou... até confundir-se com o azul do firmamento...
”E Aggrey
terminou conclamando: - Irmãos e irmãs!
Nós fomos
criados à imagem e semelhança de Deus!
Mas houve
pessoas que nos fizeram pensar como galinhas.
E muito de
nós ainda acham que somos efetivamente galinhas.
Mas nós somos
águias.
Por isso,
companheiros e companheiras, abramos as asas e voemos.
Voemos como
águias.
Jamais nos
contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para ciscar.
Texto
extraído do Livro “A Águia e a Galinha” Leonardo Boff.
Pare e Pense.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
A Carteira
Uma história
de amor verdadeira......
Eu retornava
pra casa, em um dia muito frio quando tropecei em uma carteira.
Procurei por
algum meio de identificar o dono.
Mas a
carteira só continha três dólares e uma carta amassada, que parecia ter ficado
ali por muitos anos.
No envelope,
muito sujo, a única coisa legível era o endereço do remetente.
Comecei a ler
a carta tentando achar alguma dica.
Então eu vi o
cabeçalho.
A carta tinha
sido escrita quase sessenta anos atrás.
Tinha sido
escrita com uma bonita letra feminina em azul claro sobre um papel de carta com
uma flor ao canto esquerdo.
A carta dizia
que sua mãe a havia proibido de se encontrar com Michael mas ela escrevia a
carta para dizer que sempre o amaria.
Assinado
Hannah.
Era uma carta
bonita, mas não havia nenhum modo, com exceção do nome Michael, de identificar
o dono.
Entrei em
contato com a cia. telefônica, expliquei o problema ao operador e lhe pedi o número
do telefone no endereço que havia no envelope.
O operador
disse que havia um telefone mas não poderia me dar o número.
Por sua
própria sugestão, entrou em contato com o número, explicou a situação e fez uma
conexão daquele telefone comigo.
Eu perguntei
à senhora do outro lado, se ela conhecia alguém chamada Hannah.
Ela ofegou e
respondeu: - "Oh! Nós compramos esta casa de uma família que tinha uma
filha chamada Hannah. Mas isto foi há 30 anos!"
- "E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora?" Eu perguntei.
- "E você saberia onde aquela família pode ser localizada agora?" Eu perguntei.
- "Do
que me lembro, aquela Hannah teve que colocar sua mãe em um asilo alguns anos
atrás", disse a mulher. "Talvez se você entrarem contato eles possam
informar".
Ela me deu o
nome do asilo e eu liguei.
Eles me
contaram que a velha senhora tinha falecido alguns anos atrás mas eles tinham
um número de telefone onde acreditavam que a filha poderia estar vivendo.
Eu lhes
agradeci e telefonei.
A mulher que respondeu
explicou que aquela Hannah estava morando agora em um asilo.
A coisa toda
começa a parecer estúpida, pensei comigo mesmo.
Pra que
estava fazendo aquele movimento todo só para achar o dono de uma carteira que
tinha apenas três dólares e uma carta com quase 60 anos?
Apesar disto,
liguei para o asilo no qual era suposto que Hannah estava vivendo e o homem que
atendeu me falou, - " Sim, a Hannah está morando conosco."
Embora já
passasse das 10 da noite, eu perguntei se poderia ir para vê-la.
-
"Bem", ele disse hesitante, "se você quiser se arriscar, ela poderá
estar na sala assistindo a televisão".
Eu agradeci e
corri para o asilo.
A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta.
A enfermeira noturna e um guarda me cumprimentaram à porta.
Fomos até o
terceiro andar.
Na sala, a
enfermeira me apresentou a Hannah.
Era uma
doçura, cabelo prateado com um sorriso calmo e um brilho no olhar.
Lhe falei
sobre a carteira e mostrei a carta.
Assim que viu
o papel de carta com aquela pequena flor à esquerda, ela respirou fundo e
disse, - "Esta carta foi o último contato que tive com Michael".
Ela pausou um
momento em pensamento e então disse suavemente, - "Eu o amei muito. Mas na
ocasião eu tinha só 16 anos e minha mãe achava que eu era muito jovem. Oh, ele
era tão bonito. Ele se parecia com Sean Connery, o ator".
-
"Sim," ela continuou. "Michael Goldstein era uma pessoa
maravilhosa. Se você o achar, lhe fale que eu penso frequentemente nele.
E", ela hesitou por um momento, e quase mordendo o lábio, "lhe fale
que eu ainda o amo.
Você sabe", ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos, "eu nunca me casei. Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael..."
Eu agradeci a Hannah e disse adeus.
Você sabe", ela disse sorrindo com lágrimas que começaram a rolar em seus olhos, "eu nunca me casei. Eu jamais encontrei alguém que correspondesse ao Michael..."
Eu agradeci a Hannah e disse adeus.
Quando passava
pela porta da saída, o guarda perguntou, - "A velha senhora pode lhe
ajudar?"
- "Pelo menos
agora eu tenho um sobrenome. Mas eu acho que vou deixar isto para depois. Eu
passei quase o dia inteiro tentando achar o dono desta carteira".
Quando o
guarda viu a carteira, ele disse, - "Ei, espere um minuto! Isto é a
carteira do Sr. Goldstein. Eu a reconheceria em qualquer lugar. Ele está sempre
perdendo a carteira. Eu devo tê-la achado pelos corredores ao menos três vezes".
- "Quem
é Sr. Goldstein?" Eu perguntei com minha mão começando a tremer.
- "Ele é
um dos idosos do 8º andar. Isso é a carteira de Mike Goldstein sem dúvida. Ele
deve ter perdido em um de seus passeios".
Agradeci o
guarda e corri ao escritório da enfermeira. Lhe falei sobre o que o guarda
tinha dito.
Nós voltamos
para o elevador e subimos.
No oitavo
andar, a enfermeira disse, - "Acho que ele ainda está acordado. Ele gosta
de ler à noite. Ele é um homem bem velho."
Fomos até o
único quarto que ainda tinha luz e havia um homem lendo um livro.
A enfermeira
foi até ele e perguntou se ele tinha perdido a carteira.
Sr. Goldstein
olhou com surpresa, pondo a mão no bolso de trás e disse, - "Oh, está
perdida!"
- "Este
amável cavalheiro achou uma carteira e nós queremos saber se é sua?"
Entreguei a
carteira ao Sr. Goldstein, ele sorriu com alívio e disse, -"Sim, é minha!
Devo ter
derrubado hoje à tarde.
Eu quero lhe
dar uma recompensa". - "Não, obrigado", eu disse.
"Mas eu
tenho que lhe contar algo. Eu li a carta na esperança de descobrir o dono da
carteira".
O sorriso em
seu rosto desapareceu de repente. - "Você leu a carta?"
"Não só
li, como eu acho que sei onde a Hannah está".
Ele ficou
pálido de repente.
- Hannah?
Você sabe onde
ela está?
Como ela
está?
É ainda tão
bonita quanto era?
Por favor,
por favor me fale", ele implorou.
- "Ela
está bem... E bonita da mesma maneira como quando você a conheceu". Eu
disse suavemente.
O homem
sorriu e perguntou, - "Você pode me falar onde ela está? Quero chamá-la amanhã
".
Ele agarrou
minha mão e disse, "Eu estava tão apaixonado por aquela menina que quando
aquela carta chegou, minha vida literalmente terminou. Eu nunca me casei. Eu
sempre a amei."
- "Sr.
Goldstein", eu disse, "Venha comigo". Fomos de elevador até o
terceiro andar.
Atravessamos
o corredor até a sala onde Hannah estava assistindo televisão.
A enfermeira caminhou
até ela, "Hannah, " ela disse suavemente, enquanto apontava para
Michael que estava esperando comigo na entrada.
"Você
conhece este homem?"
Ela ajeitou
os óculos, olhou um momento, mas não disse uma palavra.
Michael disse
suavemente, quase em um sussurro, -"Hannah, é o Michael. Lembra-se de
mim?"
-
"Michael! Eu não acredito nisto!
Michael! É
você! Meu Michael!" Ele caminhou lentamente até ela e se abraçaram.
A enfermeira
e eu partimos com lágrimas rolando em nossas faces.
-
"Veja", eu disse. "Veja como o bom Deus trabalha! Se tem que
ser, será!".
Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.
-"Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se amarrar"!
Aproximadamente três semanas depois eu recebi uma chamada do asilo em meu escritório.
-"Você pode vir no domingo para assistir a um casamento? O Michael e Hannah vão se amarrar"!
Foi um
casamento bonito, com todas as pessoas do asilo devidamente vestidos para a celebração.
Hannah usou
um vestido bege claro e bonito.
Michael usou
um terno azul escuro.
O hospital
lhes deu o próprio quarto e se você sempre quis ver uma noiva com 76 anos e um
noivo com 79 anos agindo como dois adolescentes, você tinha que ver este par.
Um final
perfeito para um caso de amor que tinha durado quase 60 anos...
Um grande
beijo... *
Pare e Pense














