Cada dia, ao meio dia, um pobre velho entrava na Igreja e: Poucos minutos depois, saia.
Um dia, o Sacristão lhe perguntou que fazia (pois havia objetos de valor na Igreja).
Venho rezar, respondeu o velho.
Mas é estranho, disse o Sacristão, que você consiga rezar tão depressa.
Bem, retrucou o velho, Eu não sei rezar aquelas orações compridas. Mas, todo o dia, ao meio dia, Eu entro na Igreja e falo:"Oi, Jesus, Eu sou o Zé, vim te visitar ". Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num Hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos: os doentes mais tristes tornaram-se alegres e muitas risadas passaram a ser ouvidas.
Zé, disse-lhe um dia a Irmã, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre...
É verdade, Irmã.
Estou sempre tão alegre! É por causa daquela visita
que recebo todo dia. Me faz feliz.
A Irmã ficou atônica. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia.
O Zé era solitário, sem ninguém.
Quem o visita? A que horas? Pergunta a Irmã; Todos os dias, respondeu, com brilho nos olhos. Todos os dias ao meio dia, Ele vem ficar ao pé da cama...
Quando olho para Ele, sorri e diz: "Oi Zé, Eu sou Jesus, vim te visitar ".
(anônimo)
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