“Cuidais vós que vim trazer paz à terra? Não, vos digo, mas antes dissensão” (Lucas 12:51)
Quando Jesus explicava a Sua missão e a Sua mensagem, sempre alertava para as consequências de segui-Lo.
Lucas registra uma das advertências dada pelo Mestre: “Vocês pensam que vim trazer paz à terra? Não, Eu lhes digo. Ao contrário, vim trazer divisão!” (Lucas 12:51).
No Ocidente, o nome “cristão” passou a ser mais uma característica da cultura.
Países do “primeiro mundo” ficaram conhecidos como “cristãos”, pelos orientais.
Por isso, nos países mais ricos, ser cristão virou o politicamente correto.
A espiritualidade de Jesus, bem como Sua mensagem de obediência a Deus, esses “ detalhes” perderam a importância, em nossa sociedade.
No meio do sincretismo em processo, “paz e amor” virou moda mais por causa dos hippies, do que de Jesus, o Cristo.
Já antevendo tudo isso, Jesus falou com muita franqueza. Obedecer a Jesus, desde o Século I, equivale a desobedecer a filosofia do mundo.
Aceitar a Jesus, portanto, é rejeitar a ética corrupta.
É buscar a justiça divina, antes de qualquer decisão.
Ser cristão, dentro de um tal contexto, é provocar divisão.
É não participar da corrente de lama.
Daí a pregação de Jesus: Não “vim trazer paz à terra”.
Se paz é a postura do “jeitinho”, da negociação, da propina, da “esperteza”, esta não é a paz de Jesus.
Entretanto, se o mundo nos traz perseguição, a paz de Cristo, que é interna, que é presente do Espírito, esta paz nos é garantida.
Ela é a paz, na divisão.
Meditação
Colaboração; Paulo Benites.
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