Não existe maior bem do que fazer a felicidade de alguém.
Nem nada menos caro, nem mais fácil, pois que a felicidade é algo que se pode
oferecer em gestos, e atenções.
Se olharmos à nossa volta, percebemos que a carência humana
está no fato das pessoas terem perdido os valores imateriais a favor dos
materiais.
Compra-se quase tudo em nossos dias...
Mas o bem ninguém
compra.
Compra-se até companhia, mas não a sinceridade.
Compra-se conforto, mas não a paz de espírito, não tranquilidade,
menos ainda a felicidade.
Esta a gente oferece.
Há uma grande diferença entre o dar e o oferecer.
Quando
damos, estendemos a mão, mas quando oferecemos...
É nosso coração que
entregamos junto, é um pedacinho de nós que vai caminhando na direção do outro
e o bem que ele provoca retorna ao nosso interior.
Tornamos pessoas felizes quando damos de nós mesmos.
E damos
de nós quando oferecemos o que quer que seja de coração escancarado.
O grande mal do mundo consiste no fato das pessoas guardarem
coisas para si.
Guardam bens, guardam sentimentos, guardam declarações,
guardam ressentimentos, falam ou calam na hora errada.
Vivem de aparências com as gavetas da alma repletas de
coisas inúteis.
E quando morrem tornam-se pó, como todo mundo, sem ter
aproveitado o tempo para compartilhar, com honestidade, o bem que a vida lhes
ofereceu.
A maior herança que podemos deixar à humanidade é o amor que
oferecemos de várias formas, são as pequenas felicidades do dia-a-dia que vamos
distribuindo aqui e acolá, a compreensão que acalma as almas inquietas e a
ternura que abranda os desenganos da vida.
E o que representa a felicidade hoje pode não representar
amanhã.
Por isso ela é tão múltipla, tão incompreendida e tão necessária.
Por
isso é tão importante distribuir sorrisos, plantar flores, fazer visitas, dar
bom dia e boa noite, não se esquecer dos abraços e dos te amo imprescindíveis
ao coração.
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