Conheci um homem que na sua adolescência se cansou de morar com os pais e decidiu fugir de casa.
Tornou-se um marinheiro e por 10 anos trabalhou nos navios, se tornando um homem grosseiro, duro e bruto.
Nunca, durante todo este tempo, escreveu uma carta para seus pais, ao menos para informar onde estava.
Pensou que não se importariam com ele e que já o consideravam como morto.
Até que finalmente seu desejo de voltar ao lar tornou-se tão grande que decidiu partir.
Entrou no porto, tomou um pequeno barco e remou em direção à casa de seus pais.
Veio-lhe a ideia de que talvez todos já estivessem mortos ou mudado de cidade.
A vergonha era tanta que não queria ser visto durante o dia, por isso, esperou até à noite.
Ao anoitecer, remou para perto da margem, mas viu uma luz e alguém que se movia na praia.
Como não queria encontrar estranhos, retirou-se para longe.
Às 10 horas da noite, aquela luz continuava no mesmo lugar.
Retirou-se outra vez e esperou até às 11, mas a luz ainda estava ali e alguém andava pela praia.
Aproximou-se do lugar e para sua surpresa, era o seu pai, de barba branca, olhos melancólicos e coração quebrantado...
Noite após noite, durante dez anos, seu pai havia colocado uma lanterna para guiar e receber o seu filho, esperando que um dia ele voltasse.
Deus é assim! É um pai, eterno e amoroso, e nenhum filho, jamais será esquecido por Sua mente infinita e por Seu coração que tanto ama.
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