Areia e Deus
Mateus 4:1-13
Num dado momento da vida de Jesus, Ele foi levado pelo Espírito Santo ao deserto para que ali passasse por algumas provações; foi tentado (provado) em várias áreas: em suas necessidades básicas (fome), em sua confiança em Deus (pular do pináculo do templo), e em sua fidelidade a Deus (adoração). Tudo isso em um momento em que Jesus se encontrava fragilizado pela fome – quarenta dias de jejum – e pela “aparente solidão do deserto”. Por muitas vezes nós também somos colocados no meio de desertos para aperfeiçoarmos a nossa fé. São aflições e mais aflições que vêm sobre nós com o intuito de nos provar e nos preparar para a caminhada cristã. Deus nos permite estas ocasiões, não para que nos sintamos derrotados, entristecidos e vencidos, mas para que saiamos delas aprovados e melhores do que somos. Existe um profundo cunho didático no sofrimento, pois é no meio das aflições que buscamos com mais afinco a presença do Senhor. Agora, o que é mais maravilhoso disto tudo é que, assim como Jesus experimentou uma “aparente solidão no deserto”, também nas nossas aflições a solidão é apenas aparente. No meio do nosso deserto não estamos sozinhos. Existe algo além de areia (aflições). Jesus mostrou que em todos os momentos de suas provações, Ele contava com ajuda do alto, a Palavra de Deus O consolava e fortalecia em todas as provações. Amados, ainda que pensemos que estamos sozinhos no meio da dor e dos sofrimentos, podemos ter a certeza que há mais do que areia no meio do nosso deserto. Abramos os olhos da fé e vejamos que no meio das nossas aflições, nos mais áridos desertos de nossa existência encontraremos “areia e Deus”.
Rev. Alessandro Capelari.
Secretário Presbiterial de UMP's do PMGA
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