Um
comerciante furou um pneu no meio de um pinhal.
Abre os
porta-bagagens e procura o macaco.
Não
tenho macaco.
Como estava numa pequena estrada de um pinhal,
no mês de Julho, ele disse lá para com ele: "Ninguém vai passar por
aqui".
Olhou para os arredores e viu ao longe o
telhado de uma igreja.
Então decidiu ir até à aldeia, que ainda era longe, para
que alguém lhe emprestasse um macaco para mudar o pneu.
O caminho era longo e fazia muito calor.
No
meio do caminho começou a pensar: "E se eles não têm um macaco para me
emprestar?"
Andou mais um pouco, transpirava cada vez mais
e continuou a falar para ele próprio.
"Eu conheço as pessoas desta terra,
elas não gostam lá muito de estrangeiros".
Andou mais um pouco e voltou a falar:
"Eles não me conhecem, não vão querer emprestar-me um macaco".
Continuando a andar, e imaginando cenários desagradáveis,
tais como as pessoas da aldeia acharem estranho pedir emprestado um macaco.
Pensou em comprá-lo, supondo ao mesmo tempo que ninguém lhe venderia.
Chegado perto da aldeia, muito enervado,
vai no meio da praça da aldeia e grita:
"Se é assim, não preciso do vosso macaco!"
o0o
Quantas vezes imaginamos objeções que nunca
aconteceram, como medos sem fundamentos?
E quantas vezes não pedimos com medo
de sermos rejeitados?
Reflexão
Colaboração;
Lúcia Aparecida Gomes
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