Um velho avô
disse a seu neto, que veio a ele com raiva de um amigo que lhe havia feito uma injustiça: Deixe-me contar-lhe uma história.
Eu mesmo,
algumas vezes, senti grande ódio daqueles que aprontaram tanto, sem qualquer
arrependimento daquilo que fizeram.
Todavia, o ódio
corrói você, mas não fere seu inimigo.
É o mesmo que
tomar veneno, desejando que seu inimigo morra.
Um deles é bom
e não magoa.
Ele vive em harmonia com todos ao redor dele e não se ofende
quando não se teve intenção de ofender.
Ele só lutará quando for certo fazer
isto, e da maneira correta.
Mas, o
outro lobo, ah!, este é cheio de raiva.
Mesmo as pequeninas coisas o lançam num
ataque de ira!
Ele briga com todos, o tempo todo, sem qualquer motivo.
Ele não
pode pensar porque sua raiva e seu ódio são muito grandes.
É uma raiva inútil, pois
sua raiva não irá mudar coisa alguma!
Algumas vezes
é difícil conviver com estes dois lobos dentro de mim, pois ambos tentam
dominar meu espírito.
O garoto
olhou intensamente nos olhos de seu avô e perguntou: E qual deles vence,
vovô?
O avô sorriu
e respondeu baixinho: Aquele que eu alimento mais frequentemente.
Mas por mais
que tentemos, ou que queiramos, a verdade é que o ódio corrói nosso espírito, e
somos os maiores prejudicados.
Pense em como
você pode amar a nosso semelhante, não importando o que ele fez, ou qualquer
que tenha sido a atitude dele.
Afinal, só o
amor constrói.
Pare e Pense
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