Depois da proclamação da independência o General Madeira de Melo continuou combatendo os patriotas baianos, que mal resistiam aos portugueses bem armados e mais numerosos.
O comandante
brasileiro Barros Falcão, reconhecendo a inutilidade do sacrifício de centenas
devidas, depois duma batalha árdua de muitas horas, finalmente ordenou
"tocar a retirada".
O corneta
Luiz Lopes não se move.
"Toque a
retirada", grita o oficial furioso.
Ouçam!
Um som enche o
ar!
Mas não é o
toque de retirada.
Enlouquecera
o corneta?
Pois, o que
todos ouvem, com espanto, é o sinal: "Avançar, cavalaria, e degolar."
Nas fileiras
dos portugueses reina a confusão, o pânico, a debandada louca.
Fugiram todos
duma cavalaria que não existia, fugiram por causa daquele toque de corneta que
valeu mais do que a canhoada barulhenta duma luta sangrenta de horas.
Aprendemos a
pedir socorro ao nosso Deus, que se chama o "SENHOR dos Exércitos".
Parecerá ao
mundo uma loucura, mas para aqueles que creem é uma realidade, e para eles a
Sua promessa vale ainda: "Tudo é vosso" (lCo3.19-23).
Pare e Pense
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