Muitos tesouros
escondidos são, às vezes, revelados por formas bem estranhas.
Ocorreu um caso
interessante em Londres: numa velha igreja construída pelo Sr. Christopher Wren,
arquiteto de St. Paul's, descobriu-se um belo teto pintado pelo famoso artista Sir
James Thornhill, há duzentos anos.
Apesar de ser
um artista de verdadeira distinção, o seu trabalho, que era em geral de gênero
decorativo, tem sido estragado com o decorrer dos anos; torna-se, portanto,
maravilhoso encontrar-se uma obra sua depois de tanto tempo.
A beleza da
pintura do teto foi revelada com a queda de uma laje que abriu uma entrada aos
raios do Sol.
H se colocam algumas lâmpadas de forma tal que, estando acesas,
deixam transparecer ao visitante a beleza daquela obra de arte, por tantos anos
desconsiderada.
A vida também está
cheia de semelhantes revelações.
Um raio de luz pode, muitas vezes, descobrir
coisas inesperadas e em lugares onde talvez ninguém as imaginasse.
A viúva pobre
que deu suas moedinhas, provavelmente havia estado a fazer ofertas e coisas
semelhantes por muitos anos sem que o resto do mundo o soubesse.
Um dia, no
entanto, aconteceu que o raio revelador iluminou sua vida e agora por todas as
partes onde o Evangelho é pregado se menciona aquela ação amável e tão bela.
Há casos,
todavia, em que o raio não brilha mas a beleza, embora oculta, lá se encontra.
Neste mundo
moderno geralmente a luz é focalizada sobre as coisas inaproveitáveis, enquanto
os atos nobres são postos às escuras.
É bom pensarmos
nas vidas honestas e louváveis que nunca foram reveladas e lembremo-nos de que
"aquele dia" há de raiar em breve quando tudo será descoberto, seja
bom ou mau.
Grande
revelação haverá!
Pare e Pense
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