Os passageiros conseguiram escapar a
nado para a ilha e salvar algumas coisas do navio, entre elas algum alimento,
ferramentas e sementes.
O solo da ilha era fértil e o clima ameno.
Não sabendo
quanto tempo levaria para lhes vir socorro, os homens resolveram plantar as
sementes imediatamente, sem perda de tempo.
Antes disso, porém, um grupo de
pessoas que tinha penetrado no interior da ilha, para ver os recursos que havia,
avisou que haviam encontrado ricas jazidas de ouro.
Imediatamente
se esqueceram de tudo o mais, mesmo da semeadura, e todos correram a cavar a
terra em busca de ouro.
Como se alegraram quando viram o monte de ouro bruto!
Estariam ricos, quando o navio de socorro viesse buscá-los.
Mas passou o
Verão, e a horta ficou por ser feita.
Demasiado tarde viram que haviam
negligenciado a coisa mais necessária – sua provisão de alimento.
Febrilmente
puseram-se a lançar as sementes, mas chegou o inverno.
O suprimento que tinham
trazido do navio soçobrado acabou-se e na ilha não se encontrava alimento
bastante para todos.
Quando se tornavam cada vez mais fracos, seus olhos
pousaram naquele monte de ouro.
De que lhes adiantava agora, que estavam à
beira da morte?
O mais rico tesouro do mundo não lhes servia de alimento agora.
Pare e Pense.
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