Um certo
beduíno estava dentro da sua tenda ao sol da Palestina quando entrou correndo
um garoto adolescente, que se refugiou atrás dele, chorando e grunhindo.
Logo em
seguida chegou uma turba alvoroçada, empunhando cacetes e facas.
Abriram a
portinha da tenda e disseram ao beduíno: "Dá-nos este menino porque ele é
um assassino".
O beduíno
respondeu: "Mas há uma lei entre nós que diz que quando um assassino se
refugia numa tenda e o dono da tenda lhe der abrigo e guarida, ele está
absolvido. Eu me compadeci deste garoto, quero perdoar-lhe".
E o garoto
tremia...
Mas eles
disseram: "Você quer perdoá-lo porque não sabe o que ele fez e nem a quem
matou".
O beduíno
falou: "Não importa, eu quero perdoá-lo".
Os homens
então afirmaram: "Ele matou seu filho. Vá ver o corpo dele sangrando na
areia ali fora".
O beduíno
caiu num profundo silêncio, depois, enxugando as lágrimas, disse: "Então
eu vou criá-lo como se fosse o meu filho a quem ele matou".
Este é o
padrão do perdão divino para nós.
Pare e Pense
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