"À tarde, pela manhã e ao meio-dia, farei as minhas queixas e lamentarei; e Ele ouvirá a minha voz." Salmos 55:17
Pelo texto acima, evidentemente, o salmista costumava orar três vezes por dia.
Quando visitei o Egito, alguns anos atrás, fiquei sabendo que os muçulmanos oram cinco vezes por dia.
Nosso grupo de turismo, certo dia, visitou uma mesquita no Cairo.
Quando chegou a hora da oração, um muezim lá em cima, na sacada de um dos minaretes da mesquita, chamou os fiéis à oração com vibratos na voz aguda.
Em resposta, os seguidores do "profeta" pararam o que estavam fazendo e estenderam seus tapetezinhos de oração.
Voltados na direção de Meca, curvaram-se para orar.
Como sinal de respeito, nosso grupo parou e alguns de nós também oramos.
Enquanto ali estive, meditando, veio-me o pensamento: Esses muçulmanos deixam envergonhados os cristãos. Muitos dentre nós não oram nem com a freqüência do salmista. Deveriam os cristãos orar menos que os muçulmanos?
Não, com certeza não deveríamos orar menos.
Isso não quer dizer que, todas as vezes que orarmos, devemos desenrolar um tapetezinho e colocar-nos de joelhos, mas seria bom que dirigíssemos nossos pensamentos ao Céu três, cinco ou mais vezes ainda por dia.
Você já considerou que todas as circunstâncias na vida de um cristão são um chamado à prece?
Não deveríamos apenas orar em tempos de crise, mas especialmente quando tudo parece ir bem - ou bem demais.
É nessas ocasiões que temos a tendência de esquecer que dependemos de Deus.
É também nessas ocasiões que Satanás fraudulentamente usurpa o lugar que em nosso coração pertence ao Senhor por direito.
Não, não é necessário curvar-nos fisicamente cada vez que oramos, mas se quisermos manter nossa saúde espiritual, precisamos viver em atitude de oração.
Colaboração; Lúcia Aparecida.
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