Um casal,
recém casados, mudou-se para um bairro muito tranquilo.
Na primeira
manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou através da janela
em uma vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido: - Que
lençóis sujos ela está pendurando no varal!
Provavelmente
está precisando de um sabão novo.
Se eu tivesse
intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido
observou calado.
Alguns dias
depois, novamente, durante o café da manhã, a vizinha pendurava lençóis no
varal e a mulher comentou com o marido: - Nossa vizinha continua pendurando os
lençóis sujos!
Se eu tivesse
intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar as roupas!
E assim, a
cada dois ou três dias, a mulher repetia seu discurso, enquanto a vizinha
pendurava suas roupas no varal.
Passado um
mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, alvissimamente brancos, sendo
estendidos, e empolgada foi dizer ao marido: - Veja!
Ela aprendeu
a lavar as roupas, será que a outra vizinha ensinou !?
Por que, não
fui eu que a ensinei.
O marido
calmamente respondeu: - Não, é que hoje eu levantei mais cedo e lavei os vidros
da nossa janela!
***
E assim é.
Tudo depende
da janela através da qual observamos os fatos.
Antes de
criticar, verifique se você fez alguma coisa para contribuir; verifique seus
próprios defeitos e limitações.
Devemos
olhar, antes de tudo, para nossa própria casa, para dentro de nós mesmos.
Só assim
poderemos ter real noção do real valor de nossos amigos.
Lave sua
vidraça.
Abra sua
janela.
"Tire
primeiro a trave do seu olho, e então verás claramente para tirar o cisco do
olho do teu irmão" (Mateus 7:5)
Pare e Pense
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